O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, gerido pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), vem se consolidando como campo de práticas em gestão e serviços em saúde. Atualmente, o hospital recebe mais de 200 estudantes da região sul da Bahia em diferentes áreas de conhecimento. A proposta do hospital é formar profissionais não somente na área de saúde, mas que também possam atuar na gestão e na administração de um hospital público.

O hospital recebe estudantes dos cursos de medicina, enfermagem, biomedicina e administração. Além de cursos técnicos em enfermagem, laboratório, logística, Tecnologia da Informação e Eletromecânica. E o HMIJS está em processo de finalização de novas parcerias para o campo de pós-graduação em Obstetrícia, em Psicologia, Farmácia e Serviço Social.

Ao total, setenta e quatro estudantes do curso de medicina da Afya e da UESC, já passam pelo regime de internato na instituição. 

A diretora-geral do HMIJS, Domilene Borges, destacou em sua apresentação que, além de ser a única instituição hospitalar habilitada na Bahia para atendimento aos povos originários, o HMIJS também desenvolve outros projetos-pilotos, a exemplo do Ambulatório para atendimento a Comunidade Trans.

Primeira unidade hospitalar da região a pleitear o Selo Estadual de Humanização, a iniciativa é um espaço coletivo, participativo e democrático que se propõe a empreender uma política institucional de resgate da humanização na assistência à saúde na área hospitalar, que envolve usuários, profissionais, trabalhadores da saúde, gestores e comunidade acadêmica. O perfil de hospital-escola é preparatório para o HMIJS dar, em breve, um passo além, o de implantação da sua residência médica.

Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

O Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos. A unidade já realizou mais de 8.100 partos, sendo 300 de mulheres indígenas.

 

Informações: Comunicação FESF-SUS