O último dia do 2º Seminário Nacional das Fundações Estatais (SENAFES), promovido pela Agência Nacional de Fundações Estatais de Saúde (ANFES), ocorreu nesta sexta-feira, das 9h às 16h, e a primeira palestra debateu “Educação Permanente e Formação em Serviço”.
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O tema foi coordenado pelo diretor de gestão de serviços da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) Estevão Tofolli Rodrigues, e ministrado pelo coordenador de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde de Canoas, Alexandre Amorim.
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Ao iniciar a palestra, Alexandre Amorim ressaltou que a perspectiva é transformar a educação, principalmente na Atenção Básica. Ele parabenizou o coordenador da palestra pela escolha do tema e disse que “quando se pensa na classificação, inclusive na educação pública, fala-se de uma aposta bastante interessante”. Segundo ele, existe uma necessidade premente da prática de trabalho.
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O coordenador ressaltou ainda que a ampliação do acesso da Atenção Básica no Brasil nos últimos 4 anos teve um acesso significativo, seja pelo programa de Atenção Básica, seja pelo programa Mais Médicos. “Existe um imperativo que a gente discute como está qualificando este acesso. O programa Mais médico, por exemplo, mudou a lógica de trabalho com os profissionais”, afirmou.
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A Educação Permanente em Saúde é classificada como “forte tendência”, no entanto, completou Amorim, é preciso cuidado e se ater ao termo, executando um plano que tem haver com o objetivo do tema.
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O coordenador sugeriu experimentações e levantou alguns questionamentos. Ele citou exemplos de sucesso em gestão, frisando os seguintes: Aposta em si e no outro; apoio institucional; intercâmbio de experiência; construção de projeto terapêutico singular; redução de danos; pensar o que é inadiável para o outro; reuniões de equipe com processo de formação “caso problema”; e encontros, entre outros.
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Ao final, foi aberto um espaço para discussão do tema discorrido, onde os participantes puderam apresentar suas opiniões ou complementar o que foi transmitido.
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