Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro desta quarta-feira, 03/06, decreto que passa para a Fundação Saúde Estado do Rio de Janeiro – FSERJ, a gestão de sete hospitais de campanha que estão sendo construídos no Estado para o tratamento de pessoas infectadas com o novo coronavírus. As unidades estavam sob responsabilidade da organização social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde Iabas.

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De acordo com o decreto 47.103, de 02 de junho de 2020, as unidades que estão sendo montadas exclusivamente para o enfrentamento da Covid-19 serão controladas pela Fundação Saúde, que deverá assumir a conclusão das obras e a gestão de todas as unidades de saúde temporárias que estão sendo construídas em: São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu, além do hospital do Maracanã na cidade de Rio de Janeiro.

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Após a decretação de intervenção do Governo do Estado nos hospitais de campanha, o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, se reuniu com representantes do Iabas, o diretor executivo da Fundação Saúde, Rossi Murilo da Silva, e oficiais do Corpo de Bombeiros para organização da nova equipe que está sendo montada para administrar a unidade do Maracanã. Em relação aos outros hospitais de campanha em construção, a Secretaria de Infrastrutura e Obras fará novas vistorias para verificar como as unidades se encontram em termos de estrutura e equipamentos. Caberá à Fundação de Saúde montar as equipes médicas.

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De acordo com o diretor executivo da FSERJ, “a Fundação de Saúde tem por objetivo otimizar a assistência que tá sendo praticada no hospital de campanha do Maracanã e também criar uma infraestrutura que seja sólida para manter essa assistência de forma regular”.

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Para o presidente da Associação das Fundações Estatais de Saúde – ANFES, Alisson Sousa, “as Fundações Estatais de Saúde tem desempenhado um importante papel no enfrentamento a essa pandemia atuando com agilidade, eficácia, eficiência e resolutividade, que é a marca característica do modelo jurídico institucional, mas, também, com tecnologias e soluções inovadoras”.

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Segundo o Governo do Estado, o motivo para a decisão de anulação do contrato com a Iabas foi o atraso para a conclusão das obras. O governo havia prometido todas as unidades em operação até o dia 30 de abril. Mais de um mês depois deste prazo, apenas parte de uma delas, a do Maracanã, está aberta.

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