Diante das recentes notícias sobre a aprovação e sanção da Lei 3.547, do município de Maricá – RJ, que autoriza a extinção da Fundação Estatal de Saúde de Maricá (FEMAR), a ANFES se vê na obrigação de reafirmar a importância das FES na construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais eficiente, ágil e sustentável.

Essas organizações aliam flexibilidade administrativa ao compromisso com o interesse público e têm sido protagonistas na entrega de serviços de saúde com qualidade e responsabilidade em todo o país. Elas representam a capacidade de inovação dentro do SUS, permitindo que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente, eficiente e alinhada às reais necessidades da população.

Extinguir uma fundação estatal de saúde é um retrocesso na luta pela garantia do direito à saúde pública de qualidade. Esse ato nega os avanços conquistados com um modelo de gestão que atende com agilidade às demandas do SUS, superando as amarras da burocracia tradicional; promove eficiência e racionalidade no uso de recursos públicos, reduzindo desperdícios e maximizando resultados; opera sob rigorosos mecanismos de controle e transparência, assegurando a integridade e o compromisso público; e concentra seus esforços na entrega de serviços de alta qualidade, que beneficiam diretamente a população brasileira.

Defender as fundações estatais de saúde é defender o SUS! É defender a saúde pública como um direito de todos! Não há SUS forte sem inovação. Não há saúde de qualidade sem gestão eficiente.

Nós, da Associação Nacional de Fundações Estatais de Saúde (ANFES), repudiamos a decisão de extinguir a FEMAR e nos levantamos com firmeza e convicção em defesa de um dos modelos mais eficazes e inovadores para a gestão pública de saúde: as fundações estatais de direito privado.

em defesa das fundações estatais de saúde