Gerenciados pela Fundação do ABC, o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini de Mauá e o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), em Santo André, receberam o selo de qualidade do Programa Farol durante a principal feira do setor Saúde da América Latina, a Hospitalar. A certificação é uma iniciativa da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (FENAESS) e Sindicato dos Hospitais do Município do Rio de Janeiro (SINDHRIO), e atesta as boas práticas de monitoramento permanente de instituições de saúde em relação à assistência e às rotinas administrativas.

De acordo com a diretora-geral do Complexo de Saúde de Mauá (COSAM), Dra. Patrícia Veronesi, é “uma honra receber a certificação em Sistemas de Gestão de Qualidade concedida pelo Programa Farol, que ratifica as boas práticas adotadas pelo Hospital Nardini na assistência e nas rotinas administrativas. Agradeço a toda nossa equipe que, de forma admirável, foi responsável por mais essa conquista”.

Programa Farol

Criado em 2009, o Programa Farol é uma ferramenta de gestão de indicadores destinada à padronização e centralização das informações assistenciais e administrativas de todas as instituições participantes. O sistema permite que a instituição trace suas próprias metas para cada indicador, que serão visualizadas em gráficos e nas comparações com outras unidades de saúde. Os gráficos também podem ser gerados conforme as características dos serviços, facilitando as comparações.

“A iniciativa possibilita trabalharmos as informações de segurança do paciente em uma ferramenta de gestão de indicadores de interface muito simples e intuitiva, permitindo instaurarmos uma prática permanente de monitoramento de nossas rotinas, em comparação com demais instituições participantes. O resultado disso é a melhoria contínua dos serviços prestados e o fortalecimento da cultura de qualidade na instituição”, informa o diretor-geral do Hospital Mário Covas, Dr. Adilson Cavalcante.

Durante o primeiro ano da certificação é preciso comprovar quatro indicadores administrativos e seis indicadores de cuidados de saúde e de segurança do paciente. As unidades certificadas também não podem deixar de inserir dados por três meses consecutivos nos indicadores escolhidos. Já no segundo ano de participação serão exigidos quatro indicadores administrativos e 11 indicadores assistenciais.

Informações: Comunicação FUABC